quinta-feira, 5 de julho de 2007

Baloiço

Estava a andar de baloiço e brincava com os meus olhos, o meu cabelo, as tuas mãos, os teus pulsos. Embriagada pela doce brisa. Embalada pelo movimento cadenciado.
De súbito, acordo... e vejo a verdade e a mentira! a sabedoria e a ignorância! a vida e a morte...
Num sobressalto, tudo é muito claro. Indubitavelmente mágico...
E não quero brincar mais porque não se pode dormir para sempre...
O baloiço chia, para a frente e para trás, quando está vazio...

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