Dedo de escudo num corte profundo
Segundo no tempo que escorre saliva
Tirada cruel que bate fundo
Tirarem-me daqui comia-me viva
Coração arremessado para o vazio
Mãos de pianista que toca sonata
Olhar escaldante num corpo já frio
Perdão que não cura mas mata
Lápis que risca o papel rugoso
Última gota no copo cheio
Anjo fiel que vingas zeloso
Denúncia de um esgar feio
Ambos sabemos o feitiço
Ambos rejeitamos as sobras
Não chega. Preciso de provas.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
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