Nasce no teu peito
Corre nas veias direito
À boca, como quem grita
Estás morta, estás viva
Acorda e verifica
Sombra que se repete em espelhos quebrados
Beijos doces em olhos queimados
Pétala de sangue promete inverno maldito
Certeza incerta em forma de grito
Caixa enterrada em noite de luar
Adeus refrescante para não mais voltar
Arco-íris vaidoso, tão alto, tão louco
Rebenta comigo, ainda é tão pouco!
Mar de letras desenhadas num sonho
Mentira velada por um sorriso medonho
Carrossel que prende o olhar de fugida
Pergunta inútil numa boca esquecida
Suspeita bendita
É fogo que se avista
Do alto do meu orgulho
Nas chamas mergulho
Nas chamas mergulho!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
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