quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Nasce no teu peito
Corre nas veias direito
À boca, como quem grita
Estás morta, estás viva
Acorda e verifica

Sombra que se repete em espelhos quebrados
Beijos doces em olhos queimados
Pétala de sangue promete inverno maldito
Certeza incerta em forma de grito

Caixa enterrada em noite de luar
Adeus refrescante para não mais voltar
Arco-íris vaidoso, tão alto, tão louco
Rebenta comigo, ainda é tão pouco!

Mar de letras desenhadas num sonho
Mentira velada por um sorriso medonho

Carrossel que prende o olhar de fugida
Pergunta inútil numa boca esquecida

Suspeita bendita
É fogo que se avista
Do alto do meu orgulho

Nas chamas mergulho
Nas chamas mergulho!

Sem comentários: