domingo, 14 de outubro de 2007

Para uma amiga doente.

Sou uma mulher sem cabelo, hilariante! Pareço um pobre frango com uma gravata às riscas nestas roupas de hospital. Oh! Aí vem a minha amiga, a mais querida das minhas amigas e ela sorri ao pobre frango que aos olhos dela está revestido de penas laranja, verdes e rosa. Como te adoro e te abraço com toda a minha força, trememos com este aperto bom, ambas choramos lágrimas de gratidão e beijamo-nos, tu estás ao meu lado, eu sei. As pessoas não mudam, não mudam, e não foi a fé nem foi a força nem foi merda nenhuma que me provou isso, só a tua cara e o teu riso generoso. A ti a vida, companheira. A ti a vida.

Como queria estar no teu lugar. Sabes,atéestou.


Atéestou.

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